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O aumento da expectativa de vida da população brasileira

Dilceu Sperafico*
Os brasileiros, a exemplo de habitantes de países desenvolvidos, também estão vivendo mais. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 2018 a expectativa de vida da população nacional é de 76,3 anos, o que significa elevação de três meses e quatro dias na comparação com a estimativa de 2017, que era de 76 anos.
Resta saber que nível de qualidade de vida terão essas pessoas, desde quando crianças até a terceira idade, passando pela fase adulta. Conforme o levantamento, a expetativa de vida dos brasileiros vem crescendo desde 1940, pois naquele ano era de apenas 45,5 anos. A evolução mostra que os brasileiros tiveram crescimento de expectativa de vida de 30,8 anos, em média, nos últimos 79 anos.
A elevação, segundo especialistas, se justifica por uma série de fatores favoráveis, como queda da mortalidade, desenvolvimento do serviço de saúde e da medicina, melhoria do saneamento básico e da coleta de lixo, além da evolução de hábitos de existência das pessoas, contribuindo no seu conjunto para a melhoria da qualidade de vida da população.
Em outras palavras, segundo os pesquisadores do tema, as pessoas, de todas as cidades e classes sociais, passaram a se cuidar mais, adotando hábitos saudáveis, procurando o atendimento médico sempre que julgam necessário e tomando a medicação de acordo com a orientação de profissionais da saúde. 

As pessoas também passaram a desenvolver mais atividades físicas, como praticando caminhadas e utilizando transporte alternativo, como bicicletas, para ir ao trabalho e buscar o lazer. O ciclismo, sem dúvida alguma, também depende de ciclovias modernas, topografia plana do terreno e das distâncias a serem percorridas. 
Igualmente vale destacar progressos na qualidade, sanidade e diversidade de produtos alimentares disponíveis, alimentação balanceada, maior consumo de produtos saudáveis, sono capaz de repor as energias, consumo moderado de álcool e abandono do hábito de fumar, pois no conjunto também são importantes para o prolongamento e melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Outro fato interessante, segundo o estudo, é que as mulheres tendem a viver mais tempo que os homens, pois a expectativa feminina aumentou de 79,6 anos em 2017 para 79,9 anos em 2018, enquanto para os brasileiros aumentou de 72,5 para 72,8 anos no mesmo período.
O fenômeno, segundo os especialistas, se explica por causas externas, não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina e que não era observado em 1940. Foi a partir de meados da década de 80 que as mortes associadas às causas externas passaram a desempenhar papel de destaque, como fenômeno decorrente da urbanização e inclui homicídios e acidentes, inclusive de trânsito.
Outra informação importante é que a mortalidade infantil manteve em 2018 a tendência de queda, pois as mortes de crianças antes de completar um ano de idade caiu de 12,8 a cada mil nascidos vivos em 2017 para 12,4 por mil em 2018.
Em 1940, eram 146,6 mortes entre mil nascidos vivos, o que representa uma queda de 91,6%. Já até os cinco anos de idade, o número de mortes caiu entre 2017 e 2018, de 14,9 por mil para 14,4 por mil, o que é uma excelente notícia para os pais, avós, tios, padrinhos e amigos das crianças, que são seres muito especiais e fazem grande diferença na qualidade de vida das famílias.
*O autor é ex-deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado
E-mail: dilceu.joao@uol.com.br
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