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Startup aposta em tecnologia de radiofrequência que substitui os códigos de barras

A Tagway, nova empresa residente no Biopark, vai se aprofundar em desenvolver soluções com base na identificação por radiofrequência
Já pensou em contabilizar um estoque gigantesco de mercadoria em apenas alguns minutos? Isso é possível com o auxílio de uma tecnologia que vem sendo pesquisada pela Tagway, nova startup residente no Biopark. A equipe vem trabalhando no aperfeiçoamento de ideias a partir da tecnologia de RFID - Radio Frequency Identification, que pode auxiliar a logística dos processos, além de aumentar a produtividade e a eficiência das operações.
“No comparativo ao tradicional código de barras, a RFID detecta o código sem necessidade da proximidade da leitora para o reconhecimento dos dados, além de permitir que vários itens sejam rapidamente digitalizados mesmo quando o produto está próximo a outros itens. Por exemplo, em grandes Atacados onde temos 100 mil produtos, quanto tempo levaria para cadastrar tudo isso ou mesmo fazer a contagem de rotina do estoque? Com essa tecnologia a contagem é feita em instantes” explica Giordano Pydd Berwanger que integra a equipe junto com Elis Regina Pastre de Carvalho, Danilo Florencio da Silva e André Nobre.
Os integrantes se conheceram em agosto de 2019, durante o Startup Weekend - evento realizado no Biopark, e estão ansiosos para dar início ao projeto que ainda é novo na região e pouco encontrado até mesmo no Estado. “Quando fizemos a pesquisa de viabilidade para implantação em empresas, constatamos que em Toledo, Cascavel e Marechal Cândido Rondon, tínhamos 88% de adesão à ideia. É um mercado em potencial, porque aqui na região não temos ninguém que trabalha com isso”, destaca Giordano.
Ainda de acordo com a startup, essa tecnologia pode ser explorada de muitas formas, como para organização de prontuários médicos, recebimento de mercadorias para estoque, saída dessa mercadoria, gerenciamento de patrimônio, estoque, varejo, entre outras. A startup também projeta desenvolver iniciativas com base em inteligência artificial.
Para Giordano, com a entrada no Biopark, as perspectivas são de crescimento e abertura de novas possibilidades. “As expectativas estão bem altas, acreditamos que com as mentorias, e também com a experiência de outras empresas, poderemos aprender muito. Como estamos em um ambiente de inovação, acreditamos poder trabalhar com outras empresas residentes para gerar soluções que substituam coisas que já estão obsoletas, como o código de barras. Todo o ecossistema, e as empresas presentes nele, trazem uma influência positiva”, acrescenta.
De acordo com o Diretor de Negócios do Biopark, Paulo Victor Almeida, o Ecossistema está aberto para abrigar tanto empresas já consolidadas que queiram inovar, até startups que estão começando a aplicar a viabilidade de uma ideia ou pesquisa “O Biopark é um espaço receptivo para ideias e propostas inovadoras, aqui elas recebem apoio e podem amadurecer através de um ambiente propício e acolhedor”, explica.
Viver News – Karine Graeff c/ assessoria
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