Decreto Estadual determina fechamento de serviços não essenciais por 14 dias em algumas cidades, incluindo Toledo
O
Governador Ratinho Júnior anunciou em uma live, que a partir de amanhã
(1º), algumas regiões do estado devem entrar em uma quarentena mais rigorosa
para tentar frear a disseminação da Covid-19. Segundo ele, não se trata de
lockdown, mas sim a suspensão de serviços não essenciais (bares, salões de beleza, academias, comércio
varejista, entre outros) por um período de 14
dias. A 20ª Regional de Saúde, cuja central é Toledo, está compreendida no decreto
anunciado.
A
intenção é fazer restrições maiores nas regiões onde a curva de contaminação
está maior, analisando o conjunto de dados, incluindo os leitos disponíveis.
Por
14 dias, tudo que não for essencial não poderá funcionar nas regionais de Toledo,
Cascavel, Cornélio Procópio, Londrina, Cianorte, Foz do Iguaçu, Curitiba e
região metropolitana. Os detalhes devem ser divulgados em um decreto ainda hoje
(30).
São consideradas atividades
essenciais
-
Tratamento e abastecimento de água, produção e distribuição de energia
elétrica, gás e combustíveis;
-
Assistência médica e hospitalar;
-
Assistência veterinária;
-
Produção, distribuição e comercialização de medicamentos para uso humano e
veterinário e produtos odonto-médico-hospitalares, inclusive na modalidade de
entrega delivery e similares;
-
Produção, distribuição e comercialização de alimentos para uso humano e
veterinário, inclusive na modalidade de entrega delivery e similares;
-
Agropecuários para manter o abastecimento de insumos e alimentos necessários à
manutenção da vida animal;
-
Serviços funerários;
-
Transporte coletivo, inclusive serviços de táxi e transporte remunerado privado
individual de passageiros;
-
Fretamento para transporte de funcionários de empresas e indústrias cuja
atividade esteja autorizada ao funcionamento;
-
Transporte de profissionais da saúde e de coleta de lixo;
-
Captação e tratamento de esgoto e lixo;
-
Telecomunicações;
-
Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais
nucleares;
-
Processamento de dados ligados a serviços essenciais;
-
Imprensa;
-
Segurança privada;
-
Transporte de cargas de cadeias de fornecimento de bens e serviços;
-
Serviço postal e o correio aéreo nacional;
-
Controle de tráfego aéreo e navegação aérea;
-
Compensação bancária;
-
Atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de previdência
social e a assistência social
-
Atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento
físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da
integração de equipes multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de
reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei Federal nº
13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
-
Outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico, indispensáveis
ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;
-
Setores industrial e da construção civil, em geral.
Toledo
Em
Toledo, um novo decreto foi publicado nesta terça-feira permitindo a volta do
comércio e outros serviços que ficaram suspensos por 10 dias a partir de
amanhã. A prefeitura ainda não se pronunciou sobre o decreto estadual.
Paraná
Desde
o início da pandemia até ontem (29) o Paraná já havia registrado 600 mortes
pela doença e mais de 21.089 casos confirmados. Hoje foram 1.536 novos casos,
com 36 mortes, o maior número já registrado em apenas um dia. Em 5 de julho a
previsão é chegar a 30 mil casos no Paraná. Atualmente 75% dos casos estão em
134 municípios (o Paraná tem 399 cidades), em sete das 22 Regionais de Saúde.
“Caso
a gente não adote estas medidas, podemos chegar a falta de leitos para atender
as pessoas, um colapso no sistema de Saúde”, Nestor Werner Junior, diretor da
Sesa (Secretaria de Estado de Saúde).
O
governo está preocupado com a falta de sedativos para pacientes que precisam de
entubação. Um hospital da Capital já teria ficado sem o insumo. Foi preciso
emprestar medicamentos para manter cerca de 20 pacientes que estavam na UTI.
Também há falta de médicos intensivistas, que são especializados no trabalho de
UTI.
Viver Toledo – Editores: Wanderley Graeff e Karine Graeff - com informações da CGN
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