A indústria
farmacêutica objetiva reduzir a dependência da tecnologia internacional. A
empresa é uma das poucas do mundo que domina a tecnologia de desenvolvimento de
pellets em larga escala.
A crise sanitária e
econômica provocada pela pandemia da Covid-19 afetou todos os setores. Porém, a
indústria farmacêutica sustenta números melhores, como evidenciou a última
Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que aponta crescimento de produção de 13,1 % do segmento
farmacêutico em junho. Porém, a nova realidade evidenciou um problema no setor:
a dependência de tecnologia e insumos importados.
Solucionar essa dificuldade
é uma das estratégias da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi antes mesmo da
pandemia. Um exemplo é que a empresa 100% nacional, desenvolveu um novo
processo produtivo e implantou a fabricação de pellets nacionais. A indústria
desenvolveu uma tecnologia rara no mundo, conseguindo a independência deste
processo produtivo, reduzindo custos de produção e gargalos de logística, sendo
destaque no mercado nacional.
Pellets
Os pellets são
microesferas com tamanho milimétrico que contêm o princípio ativo do
medicamento, apresentando vantagens biofarmacêuticas apropriadas e sistemas de
liberação diferenciados do fármaco, proporcionados pela aplicação de diferentes
camadas de revestimento.
Analogamente, é como
se cada microesfera fosse composta por várias camadas, onde cada camada pode
ter uma função diferenciada, permitindo por exemplo, a associação de fármacos
incompatíveis, desenvolvimento de produtos de liberação retardada ou
controlada, mascaramento de sabor e melhoria de estabilidade.
SNC
Atualmente, a empresa
utiliza a tecnologia para fabricação de um dos principais medicamentos da linha
de Sistema Nervoso Central (SNC), indicado para o tratamento da Doença de
Alzheimer. Para esse produto a tecnologia permitiu que se tenha dois tipos de liberação
do princípio ativo na mesma cápsula, uma liberação rápida (de até 1 hora) e
outra lenta (ficando no organismo por 24 horas), melhorando o tratamento e
proporcionando comodidade posológica, uma vez que, o paciente irá ingerir a
cápsula apenas uma vez por dia.
Segundo Leticia
Rechia, Diretora de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação, uma das vantagens
da fabricação nacional é facilitar a acessibilidade do medicamento com esta
tecnologia à população, pois, permite que os produtos tenham qualidade, segurança,
eficácia e sejam comercializados com menor custo, atendendo a todos os
requisitos da legislação brasileira.
“A maioria dos
produtos peletizados que entra no Brasil é produzida na Índia. As empresas
importam e envasam, ou seja, simplesmente colocam os pellets dentro da cápsula,
não fabricam. A grande vantagem é que na Prati-Donaduzzi possuímos o domínio da
tecnologia na fabricação em larga escala. Todo o processo de peletização é
feito no Brasil. Com isso, temos custos menores e conseguimos repassar os
produtos ao consumidor com preços também menores e qualidade assegurada”,
destaca Letícia.
Além disso, segundo
Liberato Brum Júnior, Gerente de Inovação e Pesquisa Clínica da
Prati-Donaduzzi, há um ganho científico e de independência tecnológica para o
país, pois a plataforma favorece o desenvolvimento de novos produtos com
inovação incremental no Brasil, sendo possível desenvolver medicamentos
diferenciados a fim de atender às necessidades médicas e facilitar a terapia
farmacológica para a população, proporcionando o tratamento adequado de
diversas patologias.
Investimento
Atualmente, a
Prati-Donaduzzi possui três leitos fluidizados específicos para a produção de
pellets, um deles com capacidade de até 600 quilos. Porém, chegar até esta
estrutura foi um longo caminho, pouco percorrido pela indústria nacional. A
tecnologia exigiu muito investimento da Prati-Donaduzzi desde 2010. “No
Hemisfério Sul, somos uma das únicas empresas que dominam a tecnologia”,
finaliza o gerente de Inovação e Pesquisa Clínica.
Sobre a
Prati-Donaduzzi
A Prati-Donaduzzi,
indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e
produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz
aproximadamente 12 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,5 mil
empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos
genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica.
*IQVIA MAT JULHO/2020
PMB + NRC Doses Terapêuticas
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