O número de toledanos
endividados voltou a crescer em novembro de 2021, segundo dados do Serviço de
Proteção ao Crédito - SPC Brasil.
Considerando os últimos meses
como uma retomada da economia, ainda por conta da pandemia, o número de
inadimplentes de Toledo cresceu 6,50% em novembro de 2021, em relação a
novembro de 2020.
O dado ficou acima da média da
região Sul (6,02%) e acima da média nacional (4,78%). Na passagem de outubro
para novembro, o número de devedores de Toledo cresceu 1,82%. Na região Sul, na
mesma base de comparação, a variação foi de 0,59%.
A abertura por faixa etária do
devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva em
Toledo em novembro foi o da faixa de 30 a 39 anos (27,53%). A participação dos
devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,05% homens e 48,95%
mulheres.
Em novembro de 2021, cada
consumidor negativado da cidade devia, em média, R$ 3.836,13 na soma de todas
as dívidas. Os dados ainda mostram que 28,67% dos consumidores da cidade tinham
dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,56% quando se fala de
dívidas de até R$ 1.000.
O tempo médio de atraso dos
devedores negativados de Toledo é igual a 27,2 meses, sendo que 31,55% dos
devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.
Em novembro de 2021, o número
de dívidas em atraso de moradores de Toledo cresceu 5,78%, em relação a
novembro de 2020. O dado ficou abaixo da média da região Sul (8,11%) e abaixo
da média nacional (7,09%). Na passagem de outubro para novembro, o número de
dívidas de Toledo cresceu 2,19%. Na região Sul, nessa mesma base de comparação,
a variação foi de 1,24%.
Segundo o SPC Brasil, em novembro
de 2021, cada consumidor inadimplente em Toledo tinha em média 2,197 dívidas em
atraso. O número ficou acima da média da região Sul (2,018 dívidas por pessoa
inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,832 dívidas para
cada pessoa inadimplente).
O setor com participação mais
expressiva do número de dívidas em novembro na cidade de Toledo foram os
bancos, com 41,04% do total de dívidas, seguido por comércio (30,44%),
comunicação (10,69%), água e luz (5,69%) e outros (12,13%).
Segundo o diretor de Produtos e
Serviços da ACIT, Cristiano Rocha, a negativação de clientes por parte da
empresa ganha grande relevância quando o assunto é a recuperação de dívidas e
redução de clientes inadimplentes. “É muito importante que a empresa faça uso
dessa ferramenta para que a recuperação de dívidas seja eficiente e, logo,
reduza a inadimplência. Isso acontece porque o fluxo, até a chegada da
negativação em si, faz com que o cliente queira quitar o débito rapidamente, já
que ele será notificado. Essa notificação pode ser uma aliada do seu negócio,
uma vez que ela será utilizada para estabelecer um vínculo entre o cliente e a
sua empresa”, conta.
O diretor de Produtos e Serviços ressalta que além disso, a inclusão é essencial para entender o cliente devedor. “Dessa forma, ofertar condições especiais de pagamento ou mesmo analisar falhas no fluxo do seu negócio. Negativar os consumidores não é só importante porque ajuda a sua empresa a receber valores pendentes, ela é essencial para o bem-estar do fluxo de caixa, para o setor de cobrança, para o setor de relacionamento, para aproveitar oportunidades, realizar personalizações e para o setor de crédito também.”
O número de registros no SPC da
ACIT até novembro de 2021 foi de 50.149 dívidas de pessoas físicas, somando o
montante de R$ 17.267.649,67.
Já para pessoas jurídicas o
número de dividas inclusas no sistema é de 4.624, totalizando R$ 4.371.723,60.
Quanto aos documentos negativados até novembro de 2021 no banco de dados do SPC Brasil em Toledo, o número de CPFs é de 18.260 e CNPJs 1.451, totalizando 19.711 documentos. O valor acumulado destas dívidas é de R$21.639.373,27
Para os clientes que queiram
evitar a inadimplência, Cristiano Rocha recomenda uma vida financeira saudável
com um bom planejamento. “O planejamento das finanças de forma estruturada
auxilia a ter a noção exata em relação aos seus gastos. Assim, é possível que
você consiga saber qual é a realidade em que as suas finanças estão inseridas.
Sem planejamento é mais provável que as dívidas acabem se acumulando. Uma vez
que você apenas gasta o seu dinheiro, sem saber exatamente quanto, como e com o
que. O planejamento é o que garante que as suas contas estejam em ordem, e que
você consiga não apenas pagar tudo aquilo que deve, ou seja, você deve fazer o
detalhamento cuidadoso de todo o seu orçamento. O controle dos seus gastos,
embora pareça a uma primeira vista, algo muito difícil de se alcançar, pode ser
obtido de forma simples e prática”, conclui.
Editores:
Wanderley Graeff e Karine Graeff (vivertoledo@gmail.com) – Ger. Adm.: Luciane
Graeff
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