Deputado Dilceu Sperafico: sete mandatos |
O Congresso Nacional inicia efetivamente o ano legislativo com a realização das sessões ordinárias e a expectativa para a instalação da CPMI do 8 de janeiro. Para o deputado federal Dilceu Sperafico, será um ano de muito trabalho já de início com a perspectiva da abertura da CPMI do 8 de janeiro. O parlamentar recebeu o Viver Toledo em seu gabinete regional, quando vários temas foram abordados.
O
empresário e parlamentar iniciou o seu novo mandato na Câmara Federal após ter cumprido seis mandatos consecutivos e ficado quatro anos ausente. Em 2018, ele abriu mão de disputar a reeleição abrindo espaço para o ex-prefeito e deputado estadual José Carlos Schiavinato, eleito para a Câmara Federal e falecido no exercício do mandato, em consequência da Covid-19, em 13 de abril de 2021. Com a irreparável perda, Sperafico retornou à cena eleitoral e reconquistou para Toledo e região a representação em Brasília. Ele foi eleito
em todas as setes eleições que disputou.
“Essa CPMI está vindo em um momento muito oportuno, pois a sociedade espera clareza, após os momentos conturbados que passamos. A esquerda culpa a direita e a direita culpa a esquerda. Os patriotas que estavam em Brasília alegam que não iriam fazer bandalheira e que foram os infiltrados que iniciaram a confusão. A justiça condenou pessoas que não participaram dos atos violentos e há muitos presos políticos após esses fatos. É um absurdo o que a Justiça está fazendo, pois não foram julgados nem condenados e permanecem presos, parece que estamos vivendo uma ditadura, uma coisa única no mundo com tantos presos políticos. E isso não cabe explicação. Com a CPMI esperamos esclarecer tudo”.
“É uma vontade da população e acredito que muitos irão se esforçar para que ocorra, porém vejo que não há clima favorável para isso. O governo atual está com muita sede e ao invés de desonerar, está querendo tributar, como é o caso do combustível”.
“Estamos num processo de retomada e reorganização, depois de quatro anos. Aqui do Oeste praticamente todos os municípios já me procuraram para trazer suas demandas. Fui procurado também para uma reorganização do partido na região, pois foi uma campanha difícil, onde estivemos desestruturados após o falecimento do Schiavinato que deixou um vácuo muito grande e outras lideranças acabaram tomando este espaço. Foi uma campanha sem apoio de nenhum prefeito e sem apoio político fica muito difícil disputar uma eleição. Mesmo assim, tivemos um resultado razoável e chegamos à eleição. Precisamos nos estruturar novamente para que daqui quatro anos não tenhamos essa dificuldade”.
“Não tenho participado das tratativas de junção de partidos, mas vejo a necessidade de diminuir a quantidade de partidos políticos no Brasil. Quem tem a ideia de juntar, que faça a fusão e não uma federação que tem tempo para terminar”.
“A proximidade do Progressistas com o Ratinho Junior é muito benéfica para a nossa região. Fomos o primeiro partida a assumir o compromisso com a campanha dele. Inclusive temos dois secretários no Governo, o Guto Silva e o Ricardo Barros, e esperamos mais convites para membros do partido para cargos na região e em Curitiba também, fortalecendo ainda mais o vínculo. E acredito, sim, numa força maior do governador nesse mandato para a região”.
“O trabalho tem que ser proativo junto ao município, independente das cores partidárias. Isso eu sempre fiz. Foram seis mandatos onde tivemos prefeitos do grupo e da oposição e isso nunca foi impedimento para alinharmos decisões benéficas para o município”.
Na posse, Dilceu e o filho Natan, ex-deputado estadual |
“O Natan foi uma grande surpresa para todos. Eu conheço sua vontade e capacidade, mas ele chegou surpreendendo mesmo assim. Foi um período curto, infelizmente, e voltamos a ficar sem representatividade na Assembleia Legislativa. O período em que ele esteve lá serviu para mostrar à população a importância desta representatividade e esperamos que nos próximos pleitos possamos ter essa representação”.
“Eu só voltei pela falta de renovação. Na iminência de ficarmos sem representantes na Alep e no Congresso, resolvi retornar para esse desafio. Nosso partido tem jovens como o Natan, o Michel Becker, o Luciano Schneider, lideranças que estão despontando para participar da vida pública e isso é fundamental para o futuro do nosso município”.
Viver Toledo - Ano 14
Editoria: Wanderley Graeff e Karine Graeff
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