Pular para o conteúdo principal

Toledo: liderança estadual na geração de empregos em fevereiro

Vigor econômico: geração de mais empregos


Os dados referentes a fevereiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, mantiveram Toledo em posição destaque no cenário estadual. No segundo mês de 2023, a Capital Paranaense do Agronegócio foi, proporcionalmente, o município com o maior saldo entre os 22 com mais de 100 mil habitantes: 829 (3.365 admissões e 2.536 desligamentos), média de 5.309,92 novos postos de trabalho com carteira assinada para cada 1 milhão de habitantes.
 
Neste quesito, o “Top 5” conta ainda com Pinhais (3.899,33), Curitiba (3.895,74), Apucarana (3.103,65) e Londrina (2.926,25). Em números absolutos, Toledo figura na quarta posição, atrás somente das três maiores cidades do estado: Curitiba (7.292), Londrina (1.721) e Maringá (1.099), e à frente de Cascavel (745).
 
A maior contribuição para o superávit de Toledo veio do setor de serviços, com 1.523 admissões e 982 desligamentos, saldo de 541 vagas de emprego criadas. Em seguida aparecem a indústria (saldo de 311 – 1.017/706), a agropecuária (9 – 52/43) e o comércio (7 – 572/565). O setor da construção registrou deficit de 39 (201/240).
 
1º bimestre 
No somatório dos dois primeiros meses de 2023, Toledo encontra-se no pódio tanto em termos proporcionais quanto em números absolutos. Com saldo de 1.435 novos postos de trabalho criados no período, resultado de 6.514 admissões e 5.079 desligamentos, a Capital Paranaense do Agronegócio teve a maior segunda média entre os 22 municípios do estado com mais de 100 mil habitantes: 9.191,47 para cada milhão de habitantes, atrás de Pinhais (9.736,89) e à frente de Londrina (4.354,52), Curitiba (4.220,56) e Cascavel (3.727,43). Em números absolutos, Toledo só perde para as duas maiores cidades do Paraná: Curitiba (7.900) e Londrina (2.561).
 
Para o superávit de 1.435 empregos obtido por Toledo no primeiro semestre, o setor de serviços foi o que mais contribuiu: 933 (2.901 admissões e 1.968 desligamentos). Em seguida, aparecem a indústria, com 461 (1.898/1.437);  a agropecuária, com 28 (137/109); a construção, com 9 (440/431); e o comércio, com 4 (1.138/1.134).
 
Vínculo formal 
No cenário estadual, Toledo também destacou-se no crescimento do número de pessoas empregadas com Carteira de Trabalho da Previdência Social (CTPS) assinada nos cinco setores avaliados no levantamento, passando de 56.183, no fim de 2022, para 57.618, um crescimento de 2,55%, o segundo maior entre as 22 cidades paranaenses com mais de 100 mil habitantes, atrás de Pinhais (3,02%) e à frente de Fazenda Rio Grande (2,24%), Colombo (1,69%) e Londrina (1.67%).
 
Comparando este estoque ao número total de habitantes, a Capital Paranaense do Agronegócio tem a segunda maior proporção dentre os municípios analisados: 36,91%. Encontra-se atrás somente de Curitiba (40,79) e bem à frente de Maringá (33,79%), Pinhais (33,24%) e São José dos Pinhais (32,05%).
 
Viver Toledo - Ano 14
Editoria: Wanderley Graeff e Karine Graeff
Ger. Administrativa: Luciane Graeff
(45) 98801-8722 - vivertoledo@gmail.com
Rua Três de Outubro, 311 – S. 403- Vila Industrial
CEP 85.904-180 – Toledo-PR



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Morre aos 36 anos em Toledo o médico André Avelino Campagnolo

André Campagnolo - Reprodução/rede social Faleceu na madrugada deste sábado o médico André Avelino Campagnolo, 36, que estava internado em Unidade de Terapia Intensiva. Ele se encontrava em seu apartamento no Jardim La Salle na tarde de quinta-feira (02), quando foi encontrado inconsciente pelo pai, o médico Sérgio Campagnolo, após não responder às ligações.   André teve uma crise convulsiva, seguida de broncoaspiração e parada cardíaca. Após os primeiros atendimentos realizados pelo pai, ele foi levado para o Hospital Dr. Campagnolo onde vinha recebendo os cuidados, mas infelizmente seu estado de saúde evoluiu para um quadro irreversível.   André é membro de uma das mais tradicionais famílias do Oeste do Paraná, com vários médicos. Ele é filho dos médicos Sérgio e Fátima Campagnolo, ela também ex-vereadora e ex-presidente da Câmara Municipal. Ele é neto do médico e ex-prefeito Avelino Campagnolo, que faleceu em 2019 e construiu o hospital que leva seu nome. Também são médicos...

Médico membro de tradicional família está em estado grave após parada cardíaca

Médico André Campagnolo - Reprodução/Instagram O médico André Avelino Campagnolo está internado em Unidade de Terapia Intensiva depois de ter sofrido uma parada cardíaca na tarde de quinta-feira (02), em casa. De acordo com o radialista Edio Rosseto, da Rádio Guaçu, que recebeu as informações do pai de André, o também médico Sérgio Campagnolo, seu estado de saúde é grave.   André é membro de uma das mais tradicionais famílias do Oeste do Paraná. Ele é filho dos médicos Sérgio e Fátima Campagnolo, ela também ex-vereadora e ex-presidente da Câmara Municipal. Ele é neto do médico e ex-prefeito Avelino Campagnolo, que faleceu em 2019 e construiu o hospital que leva seu nome.   Viver Toledo - Ano 16 Por quem faz jornalismo há 46 anos Editoria: Wanderley Graeff, Karine Graeff e Juninho Graeff (45) 98801-8722 Rua Três de Outubro, 311 – S. 403- Vila Industrial CEP 85.904-180 – Toledo-PR

Trabalhador caiu da torre de Toledo, uma das mais altas estruturas do Paraná

Torre de Toledo - Wanderley Graeff/VT Por Wanderley Graeff - Do Viver Toledo A Catedral Cristo Rei ao fundo fica pequena diante da magnitude da edificação e o prédio residencial de 15 pavimentos servem de referência para a grandiosidade da torre de telecomunicações de Toledo. O que muita gente não sabe é que a construção da mais alta edificação do Oeste do Paraná revela em sua história uma tragédia: a queda livre de um operário da obra.   São 109,5 metros, uma das mais altas construções do Paraná. Conhecida inicialmente como a “Torre da Telepar”, a estrutura foi edificada na década de 1990 e chamava a atenção de todos os pontos da cidade à medida em que ganhava altura. A localização é estratégica, na confluência da Rua Bento Munhoz da Rocha com a Rua Santos Dumont e o Largo São Vicente de Paulo.  Era para ser também uma torre aberta ao turismo, mas as tratativas à época não evoluíram pelo alto custo.  Para o projeto, chegou a ser pensado na implantação de um elevador e um...