Trabalho: em meio a crescimento de vagas e falta de qualificação, programa oferece oportunidade de inserção no mercado
Mais de 2.300 jovens
participaram do programa Jovem Aprendiz em indústria farmacêutica ao longo de
18 anos; 35% foram efetivados e estão conquistando cargos cada vez mais altos
“Estou focado no meu doutorado”. Esses são os planos para os próximos cinco anos do analista de Assuntos Regulatórios da Prati-Donaduzzi, Luiz Henrique Dias de Oliveira, de 28 anos. Ele entrou na indústria farmacêutica localizada em Toledo (PR) em 2011, aos 16 anos, por meio de um programa de inserção de jovens no mercado de trabalho. “Minha primeira meta foi a efetivação na empresa. Por isso, dediquei-me ao máximo para aproveitar a oportunidade. No setor de Garantia de Qualidade, tive contato com o trabalho dos farmacêuticos e ali encontrei inspiração para escolher o curso no vestibular: farmácia. Agora, com a conclusão do mestrado em Ciências Farmacêuticas, não penso em parar de estudar, mas, sim, em me qualificar”, conta Luiz.
De
acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), o Brasil é o segundo país com a maior proporção de jovens, com idades
entre 18 e 24 anos, que não permanecem no trabalho e tampouco concluem os
estudos. Mais de 36% dos brasileiros jovens se enquadram nestes dados, com o
primeiro lugar ocupado pela África do Sul.
Porta-aberta
O programa Jovem Aprendiz é uma porta de entrada importante para os jovens no mercado de trabalho. Muitos conseguem efetivação após os 12 meses de contrato inicial. Somente na Prati Donaduzzi, mais de 2.300 jovens foram aceitos no período de 2005 e 2023, sendo que 35% deles conseguiram ser efetivados. A Prati-Donaduzzi tem uma parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que oferece as atividades teóricas no curso de Operador de Processos Industriais, enquanto a indústria proporciona a parte prática no período do contra turno.
A
parte teórica tem duração de três horas de segunda a sexta, com aulas no Senai,
e, posteriormente, os jovens vivenciam a parte prática na empresa durante cinco
horas. “A região Oeste do Paraná tem muitos postos de trabalho disponíveis, mas
falta qualificação. Com o Jovem Aprendiz, conseguimos qualificar novos
profissionais e dar a oportunidade do primeiro emprego. Temos um alto índice de
contratação e, mesmo quando eles não são efetivados, o curso realizado no
programa de aprendizagem é uma importante contribuição para a vida profissional
do jovem”, explica o gerente de Recursos Humanos da Prati-Donaduzzi, Luis
Enrique Pitarello.
Viver Toledo - Ano 14
Editoria: Wanderley Graeff, Karine Graeff e Juninho Graeff
(45) 98801-8722
Rua Três de Outubro, 311 – S. 403- Vila Industrial
CEP 85.904-180 – Toledo-PR
Programa é porta aberta para ingresso no mercado de trabalho - Foto: Imprensa/PratiDonaduzzi |
“Estou focado no meu doutorado”. Esses são os planos para os próximos cinco anos do analista de Assuntos Regulatórios da Prati-Donaduzzi, Luiz Henrique Dias de Oliveira, de 28 anos. Ele entrou na indústria farmacêutica localizada em Toledo (PR) em 2011, aos 16 anos, por meio de um programa de inserção de jovens no mercado de trabalho. “Minha primeira meta foi a efetivação na empresa. Por isso, dediquei-me ao máximo para aproveitar a oportunidade. No setor de Garantia de Qualidade, tive contato com o trabalho dos farmacêuticos e ali encontrei inspiração para escolher o curso no vestibular: farmácia. Agora, com a conclusão do mestrado em Ciências Farmacêuticas, não penso em parar de estudar, mas, sim, em me qualificar”, conta Luiz.
O programa Jovem Aprendiz é uma porta de entrada importante para os jovens no mercado de trabalho. Muitos conseguem efetivação após os 12 meses de contrato inicial. Somente na Prati Donaduzzi, mais de 2.300 jovens foram aceitos no período de 2005 e 2023, sendo que 35% deles conseguiram ser efetivados. A Prati-Donaduzzi tem uma parceria com o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que oferece as atividades teóricas no curso de Operador de Processos Industriais, enquanto a indústria proporciona a parte prática no período do contra turno.
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