Cerca de 40% da população global enfrenta problemas alérgicos, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O médico infectologista compartilha orientações e cuidados para lidar com essas condições durante esta estação.
É possível que você já tenha presenciado alguém espirrando ao
seu lado e, de imediato, pensou que a pessoa estivesse resfriada ou com gripe.
Contudo, acabou surpreendido ao descobrir que se tratava de crises alérgicas. Algumas
pessoas enfrentam problemas com poeira, ácaros e até mesmo pelos de animais, o
que desencadeia sintomas como coceira no nariz, na garganta ou nos olhos, além
de falta de ar.
Com a chegada do verão, há um aumento no uso de ventiladores
e ar condicionado, muitas vezes sem a devida higienização, o que pode propiciar
a proliferação de fungos e bolor em locais sem exposição direta ao sol. "Nesta
época do ano, as variações de temperatura e umidade podem desencadear o
agravamento dos quadros alérgicos, devido à baixa umidade do ar e ao uso
prolongado desses equipamentos, o qual tende a ressecar o ambiente", esclarece
o médico infectologista Dr. Raphael Chalbaud Biscaia Hartmann, convidado pela
Prati-Donaduzzi.
Prevenção
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de
40% da população mundial sofre com problemas alérgicos. As alergias, em alguns
casos, podem interferir nas atividades diárias, como trabalho, estudos,
exercícios físicos e sono, devido aos sintomas persistentes e incômodos. Para
reduzir esses efeitos, o médico Raphael orienta alguns cuidados.
"Para pacientes que lidam com alergias, minha
recomendação é adotar uma dieta mais leve, incluindo frutas, verduras, consumo
adequado de água ou sucos naturais, e evitarem alimentos ricos em gorduras,
assim como produtos industrializados que contenham corantes artificiais. Além
disso, é fundamental manter o ambiente arejado, evitando acúmulo de
poeira", aconselha o especialista.
Em situações mais críticas, as alergias respiratórias podem
desencadear complicações como infecções respiratórias, como sinusite, bronquite
ou até mesmo asma. É importante lembrar que cada pessoa pode ter experiências
diferentes com alergias respiratórias, e o tratamento pode variar de acordo com
a gravidade dos sintomas e os alérgenos específicos envolvidos. Buscar
orientação médica é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de
tratamento adequado.
"Sempre que surgirem dúvidas ou se os sinais e sintomas
persistirem, é essencial buscar orientação médica. Em casos de crises agudas de
falta de ar, especialmente, é recomendado que o paciente busque imediatamente
atendimento médico de emergência", orienta o médico Raphael.
Viver Toledo - Ano 14
Editoria: Wanderley Graeff, Karine Graeff e Juninho Graeff
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