Amor, paciência, dedicação e aceitação. Essas são as palavras
que guiaram os pais de primeira viagem de Augusto Knak Balabuch quando, aos 2
anos de idade, ele foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
"Foram sinais sutis", recorda Lediana Knak Balabuch. "Ele não
respondia quando o chamávamos pelo nome, e embora se saísse bem com os
brinquedos de montar, percebemos que sua fala estava regredindo a cada dia que
passava."
O neuropediatra Charlington Cavalcante esclarece que em
muitos casos, sinais precoces do TEA podem ser observados antes mesmo dos 18
meses de idade. "Crianças no espectro do autismo, geralmente, não
demonstram o mesmo interesse em compreender as ações das pessoas ao seu redor
ou seus pensamentos, como fazem as crianças neurotípicas. Nesse período, também
surgem os primeiros comportamentos estereotipados, como andar nas pontas dos
pés, movimentos repetitivos (especialmente com as mãos), vocalizações
repetitivas e sem função aparente. Além disso, elas tendem a ser sensíveis a
estímulos sensoriais comuns, como ruídos de eletrodomésticos, fogos de
artifício, latidos ou conversas em locais movimentados", orienta o
especialista.
Com o passar dos anos, Lediana não só encarou os desafios da
maternidade, mas também embarcou em uma jornada de aprendizado sobre o autismo.
"Optei por sair do meu emprego estável, onde estive por 21 anos, para
dedicar mais tempo ao Augusto. Porém, em 2020, a pandemia chegou e as
atividades e terapias foram interrompidas, e eu me encontrei em casa com duas
crianças."
A única solução para Lediana foi começar a criar brinquedos
para compensar a falta das terapias, mas ela encontrou algumas limitações
devido a fragilidade dos materiais, o que acabava ocasionando episódios de
crises no filho. Em uma conversa com seu marido, ela sugeriu que procurassem
brinquedos de qualidade com os quais ele pudesse brincar e aprender.
"Começamos juntos a investir nessa área, e assim nasceu a
nossa loja, com brinquedos educativos que contribuem no aprendizado e no
desenvolvimento das crianças atípicas. Minha perspectiva mudou bastante, as
pequenas coisas me trazem felicidade e são motivo de celebração. Uma criança
autista pode aprender tudo que qualquer outra criança aprende, quando isso
acontece, é uma vitória que transcende qualquer dificuldade. Caso note algum
sintoma, busque um especialista e realize diagnóstico precoce, não tenha medo
de amar e ajudar o seu filho", ressalta Lediana.
O médico Charlington Cavalcante destaca que a perspectiva e a
qualidade de vida das pessoas com autismo dependem ao seu nível de suporte."Esta
variação é significativa devido à diversidade de casos existentes. A maioria
apresenta potencial para um bom desenvolvimento e realização de seus objetivos.
Até o momento, o tratamento precoce demonstra ser o fator mais influente no
prognóstico. Além do tratamento transdisciplinar, as famílias precisam dedicar
tempo de qualidade aos autistas, participando ativamente de atividades que
promovam interação social, como jogos, música e exercícios físicos. Além disso,
é fundamental que todos pratiquem continuamente o hábito de enxergar a pessoa
além de suas limitações, reconhecendo e valorizando suas potencialidades."
Avanço no tratamento
Com três décadas de atuação, a Prati-Donaduzzi tem avançado
em pesquisas e estudos para desenvolver medicamentos destinados ao tratamento
de patologias do Sistema Nervoso Central. Além disso, a empresa organiza o
Master Meeting, oferecendo palestras e uma experiência completa aos médicos,
proporcionando informações atualizadas para ampliar o
conhecimento sobre os produtos disponíveis no mercado.
"Mais do que apenas fornecer medicamentos de alta
qualidade, nosso compromisso com a educação médica reforça nossa missão de
enriquecer o conhecimento técnico e científico na área. Isso possibilita um
melhor entendimento das doenças e promove a troca de experiências",
destaca Marilyzzi Pereira, gerente de eventos e produtos da Prati-Donaduzzi.
Viver Toledo - Ano 15
Editoria: Wanderley Graeff, Karine Graeff e Juninho Graeff
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