Toledo e mais quatro cidades paranaenses figuram entre as 10 mais desenvolvidas do Brasil, aponta estudo da Firjan
O IFDM avaliou
mais de 5 mil cidades brasileiras sob três perspectivas: emprego e renda, saúde
e educação. Eles são divididos em quatro níveis de desenvolvimento
socioeconômico: crítico (0 a 0,4), baixo (0,4 a 0,6), moderado (0,6 a 0,8) e
alto (0,8 a 1). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município. Os
índices têm como base o ano de 2023, a partir da análise de dados oficiais.
Curitiba
aparece na 3ª colocação geral e em 1º lugar entre as capitais brasileiras, com
IFDM de 0,8855, mantendo a liderança e com crescimento de 8,8% em relação ao
levantamento de 2013. A Capital lidera em todas as áreas analisadas no recorte
com as outras 26 capitais, com nota 1 em emprego e renda; 0,8394 em educação e
0,8171 em saúde, a única com índices acima de 0,8 nas duas últimas áreas.
Em 4º lugar no
ranking nacional aparece Maringá, no Noroeste do Estado, com índice de 0,8814.
Melhor lugar para se viver no Brasil, segundo ranking da consultoria Macroplan
Analytics de 2024, a cidade canção alcançou as notas 1 no quesito emprego e
renda, 0,8452 em educação e 0,7991 em saúde. Em nível estadual, ocupa a 2ª
colocação.
Toledo (6º) e Marechal
Cândido Rondon (7º), ambas no Oeste paranaense, aparecem com notas 0,8763 e
0,8751, respectivamente. No caso da primeira, as notas do IFDM foram de 0,9933
para emprego e renda, 0,8386 na educação e 0,7970 em saúde. Já Marechal Cândido
Rondon conquistou 0,9862 no quesito emprego e renda, 0,8202 em educação e
0,8188 na área da saúde.
Fecha a lista
de representantes paranaenses no top 10 Francisco Beltrão, no Sudoeste do
Estado, em 9º lugar no ranking nacional. A cidade registrou índice geral de
0,8742, sendo 0,9599 na área de emprego e renda, 0,8472 na educação e 0,8156 no
quesito saúde.
“Para nós é
motivo de orgulho termos cinco das 10 cidades mais desenvolvidas do Brasil, o
que demonstra que estamos no caminho certo. Estamos batendo recordes na geração
de emprego para a nossa gente, conquistamos a melhor educação do Brasil,
segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, e temos feito grandes
investimentos para descentralizar a saúde no Estado”, destaca o governador
Carlos Massa Ratinho Junior.
“Temos
diversos programas estaduais que ajudam no desenvolvimento dos municípios
paranaenses, como o Asfalto Novo, Vida Nova, que leva não só asfalto, calçada e
galerias pluviais, mas também dignidade para as pessoas, temos também o Ilumina
Paraná, para modernização da iluminação pública com LED, e investimentos em
infraestrutura de estradas rurais e rodovias espalhadas pelo Estado”,
acrescenta o governador.
PARANÁ
O Paraná também aparece entre os estados com o maior número de cidades com IFDM moderado e alto. Segundo a Firjan, 98,3% da população paranaense vive em cidades com índices alto (48,3%) e moderado (50,1%), o que representa cerca de 11,6 milhões de pessoas, de um total de aproximadamente 11,8 milhões de paranaenses.
Apenas 1,7%
está em cidades com nível baixo de desenvolvimento (194 mil pessoas). Não há
população vivendo em locais classificados como críticas no Paraná. Dos 500
maiores índices em todo o Brasil, 17,8% (71 municípios) estão no Estado.
A Firjan
também realizou uma análise específica do Paraná, em que aponta que 9,3% dos
municípios atingiram alto desenvolvimento, o dobro da proporção nacional
(4,6%), e 85,5% registraram índice moderado. Apenas 5,3% apresentaram baixo
desenvolvimento e nenhuma registrou desenvolvimento crítico.
Na comparação
com 2013, o IFDM médio das cidades do Estado passou de 0,5717 para 0,7055 em
2023, avanço de 23,4% em dez anos. O Estado possui o terceiro maior IFDM dentre
os 26 estados brasileiros, acima da média nacional, de 0,6067, e atrás somente
de São Paulo e Santa Catarina. O principal fator para a evolução foi a
educação, que registrou alta de 37,2%, seguido por saúde (+27,9%) e emprego e
renda (+8,9%). Dos 399 municípios, 395 evoluíram na comparação com 2013.
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