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Coamo celebra 55 anos, jubileu de ouro da industrialização e anuncia R$ 200 mi de antecipação de sobras




Wanderley Graeff - do Viver Toledo
A Coamo Agroindustrial Cooperativa comemorou, sexta-feira (28/11), os seus 55 anos de fundação, conjuntamente com os 50 anos de industrialização, em ato realizado no Parque Industrial, em Campo Mourão. Um monumento foi inaugurado eternizando o jubileu de ouro do processo de agregação de valor à produção dos cooperados.
As comemorações se estenderam simultaneamente a todas as unidades da cooperativa no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, com a participação de colaboradores e cooperados.
 
Em Campo Mourão, os presidentes do Conselho de administração, José Aroldo Gallassini, e Executivo, Airton Galinari; e o diretor Industrial Divaldo Corrêa, celebraram ao lado de diretores, fundadores e representantes de meios de comunicação de várias cidades da área de atuação da cooperativa. Gallassini ressaltou o difícil início das atividades, numa época em que a terra se apresentava improdutiva, sendo necessário um amplo trabalho de recuperação em meio a limitações tecnológicas onde predominava praticamente o trabalho manual.
 
“Chamávamos a região de três “S” – sapé, saúva e samambaia, onde não dava nada. Foi preciso muita luta e persistência. Havia apenas cinco tratores na região, as lavouras eram manuais, mas fomos em frente, preparando a terra, corrigindo o solo. Hoje, temos aqui terras que se comparam às mais férteis do mundo”, disse Gallassini.
Sobras
Coube ao presidente do Conselho de Administração o anúncio esperado todos os anos pelos cooperados, sobre a distribuição das sobras sobre o faturamento da Coamo. Gallassini anunciou que serão antecipados R$ 200 milhões do chamado “13º do cooperado”, a serem creditados no dia 10 de dezembro. Ele também confirmou o montante de R$ 63 milhões de juros sobre o capital social dois cooperados da Credicoamo, que serão creditados no dia 8 de dezembro. O complemento das sobras será pago em fevereiro.
 
O crédito aos cooperados se dará pela movimentação na cooperativa, correspondendo a R$ 0,70 por saca de soja; R$ 0,20 por saca de milho; R$ 0,20 por saca de trigo, além de 1,5% sobre insumos.
 
Comunicação
Por sua vez, Airton Galinari ressaltou o papel da comunicação no apoio a todo o processo de desenvolvimento da Coamo, levando as informações aos cooperados. Ele salientou que “o processo de industrialização da Coamo é consequência da missão estabelecida pelos seus fundadores, que é promover o desenvolvimento e gerar renda para o cooperado”.
Ao longo de sua história, a Coamo consolidou um modelo cooperativista voltado para agregação de renda e desenvolvimento sustentável do agronegócio, com o que se tornou a maior cooperativa agrícola da América Latina. Maior empresa do Paraná, é a quarta do Sul e está entre as 53 maiores empresas do País. 
Viver Toledo - Ano 17
Por quem faz jornalismo há 47 anos
Editoria: Wanderley Graeff, Karine Graeff e Juninho Graeff
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