A Academia Donaduzzi, localizada no Biopark, em Toledo, encerra 2025 com mais de 25 premiações conquistadas por estudantes em olimpíadas, feiras científicas e mostras de inovação, em níveis estadual, nacional e internacional. Os resultados reforçam o modelo educacional baseado em metodologias personalizadas, estímulo às aptidões individuais e aprendizagem prática.
Criada em 2018 como um projeto de robótica e ciência voltado inicialmente aos filhos de colaboradores, a Academia Donaduzzi passou a integrar o ecossistema do Biopark em 2021 e, desde então, ampliou sua atuação para o Colégio Donaduzzi e escolas da região. Atualmente, atende quase 500 estudantes no contraturno escolar, com uma estrutura formada por 14 eixos temáticos e cerca de 60 módulos, permitindo que cada criança ou adolescente escolha até três atividades por dia, que vão além do ensino de ciências, integrando atividades de artes e esportes, de acordo com seus interesses.
Entre os principais destaques de 2025 está o projeto “Curativos Biodegradáveis com Ativos Naturais para Auxiliar no Tratamento da Acne”, que conquistou três medalhas de ouro, uma medalha de prata na Feira do Núcleo de Altas Habilidades da Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED) e ficou entre os 10 projetos finalistas da Maratona de Empreendedorismo Jovem, conquistando uma imersão em São Paulo. A iniciativa propõe o desenvolvimento de curativos biodegradáveis, de baixo custo e fácil acesso, incorporando ativos naturais extraídos de plantas medicinais e cascas com compostos bioativos. O objetivo é auxiliar no tratamento da acne por meio de propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, cicatrizantes e calmantes, aliando inovação, saúde e sustentabilidade.
Outro projeto de destaque foi a “Cadeira de Rodas Inteligente”, premiada também na Feira do Núcleo de Altas Habilidades da SEED com uma medalha de prata. A proposta envolve o desenvolvimento de uma cadeira de rodas conectada a um aplicativo capaz de interpretar movimentos faciais para comandar o deslocamento do equipamento. Utilizando algoritmos de reconhecimento facial, a solução busca ampliar a autonomia de pessoas com dificuldades motoras, promovendo inclusão social e qualidade de vida. Experiências internacionais já demonstram a eficácia desse modelo, e o projeto pretende aproximar essa tecnologia de cidades fora dos grandes centros urbanos.
A Academia também obteve resultados importantes em olimpíadas do conhecimento. Na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), conquistou o 1º lugar entre as escolas particulares do Paraná. Já na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), em seu primeiro ano de participação, os estudantes somaram oito medalhas. Na Olimpíada de Português, seis jovens foram premiados, incluindo uma medalha de prata, com índice de aprovação para a segunda fase três vezes superior à média nacional. Na Olimpíada Nacional de Eficiência Energética (ONEE), a equipe conquistou dez medalhas, sendo duas de prata e oito de bronze.
Segundo o coordenador da Academia, Gustavo Klein, o diferencial do projeto está na possibilidade de o aluno experimentar diferentes áreas do conhecimento desde cedo, por meio de atividades práticas que vão da robótica à gastronomia e marcenaria, algumas das oficinas mais procuradas. A proposta complementa a formação curricular do Colégio Donaduzzi e contribui para o desenvolvimento de competências como criatividade, autonomia, resolução de problemas e pensamento científico.
Para o Oeste do Paraná, os resultados consolidam a Academia Donaduzzi como uma referência em educação inovadora, ao oferecer oportunidades de alto nível para crianças e adolescentes de Toledo e de municípios próximos – atualmente, a Academia conta com mais de 30 estudantes de outras cidades. As premiações refletem o investimento contínuo em educação de qualidade e no estímulo ao talento jovem, fortalecendo o ecossistema educacional e científico da região. “O investimento em ambientes de contraturno voltados à ciência aplicada, à inovação e ao desenvolvimento da autonomia dos estudantes reflete o nosso compromisso com uma formação conectada aos desafios reais da sociedade. Esses resultados são fruto de iniciativas educacionais estruturadas, com propósito e método, conduzidas por um corpo docente de excelência, capaz de gerar impacto consistente e duradouro”, afirma Paulo Rocha, vice-presidente do Biopark Educação.
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