A medida aumenta também a segurança
para os proprietários de veículos
Agência
Brasil – Brasília - O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editou nova
resolução, número 780, de 26 de junho deste ano, publicada no Diário Oficial da
União desta sexta-feira (28), que barateia os custos com emplacamento dos
veículos e aumenta a segurança das placas, dificultando a clonagem e
falsificação.
De
acordo o documento, o novo modelo de Placas de Identificação Veicular (PIV) é
exigido para veículos novos ou, no caso dos veículos em circulação, quando
houver mudança de município, ou ainda se a placa for furtada ou danificada.
Na
última quarta-feira (26), o Contran revogou a resolução, a 729/2018, que havia
estabelecida a implantação de placas no padrão Mercosul em todo o território
nacional até o dia 30 deste mês.
“Nenhum
cidadão que tem um veículo com a placa cinza terá a obrigação de trocar para a
nova placa. Isso trará menos transtornos para a sociedade, que não vai precisar
arcar com novas despesas, a não ser em casos específicos, conforme decidido
pelo Contran”, disse o ministro substituto da Infraestrutura, Marcelo Sampaio,
que presidiu a reunião do conselho.
Rastreabilidade
Pela
resolução publicada nesta sexta, a produção da nova placa passa a ser
controlada por um sistema informatizado nacional, criado pelo Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), em parceria com o Serpro, e terá um QR Code,
que possibilitará a sua rastreabilidade.
“É
uma placa inteligente, que permite que os agentes de trânsito, por meio de
aplicativo de fiscalização do Denatran, verifiquem a regularidade da placa e
identifiquem outras importantes informações do veículo”, informou Sampaio.
Segundo ele, o QR Code vai, inclusive, dificultar a clonagem e falsificação das
placas.
O
diretor do Departamento Nacional de Trânsito, Jerry Dias, explicou que a retirada
da exigência de implantação da nova placa implica em economia para quem já
utiliza a placa atual. “Hoje, são realizadas cerca de 17 milhões de
transferências de propriedade por ano sem mudança de município, que a regra
anterior exigia que o cidadão obrigatoriamente substituísse as placas. Com a
alteração aprovada pelo Contran, estima-se uma economia de aproximadamente R$
3,4 bilhões ao consumidor final”.
De
acordo Dias, o novo modelo da placa resolve, gradualmente, o problema da falta
de combinação de caracteres para as placas do país, que está no seu limite. Ele
permitirá mais de 450 milhões de combinações.
Segundo
o ministério, hoje, a nova placa está presente em sete estados brasileiros:
Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e
Rio Grande do Sul. São mais de 2 milhões de veículos circulando com o novo
modelo das placas veiculares.
Os
demais estados estavam aguardando as definições do Contran para iniciar a
implantação. Agora, eles terão até o dia 31 de janeiro de 2020 para se
adaptarem ao novo padrão.
Viver News – Wanderley Graeff c/
assessoria
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