Ivo Campagnolo foi atleta profissional de um só time |
Ivo com os cunhados Laerte e Luli Angeli, em confraternização familiar |
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Com Marinho, Romeu, Edivaldo, Dagoberto, Vaquinha e Oliveira, entre outros, no bom time do Toledo de 1979 |
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Formação de 1983 já no novo 14 de Dezembro |
A
seleção celestial de futebol recebeu um reforço, não só de um bom atleta, mas
sobretudo de um cidadão de caráter exemplar. Ex-atleta profissional de maior
longevidade vestindo uma única camisa no Oeste do Paraná, Ivo Campagnolo,
faleceu no final da manhã desta sexta-feira (03), aos 69 anos de idade,
deixando a esposa Leci, três filhos e quatro netos.
Ivo
tinha acabado de iniciar a sua caminhada habitual na região entre o Parque
Ecológico Diva Paim Barth e a Unioeste, onde residia, quando foi encontrado
desfalecido por um vizinho, pouco depois das 11 horas. Acionado o serviço de
emergência, os longos minutos de tentativa de ressuscitação não surtiram efeito
e foi confirmado o óbito por infarto.
Ivo
Campagnolo é o nome mais fortemente associado à história do futebol
profissional de Toledo. De estatura mediana, compensava a exigência física para
um zagueiro com qualidade técnica e impulsão. Correto dentro e fora do campo,
jamais foi expulso mesmo atuando na área mais sensível do campo.
Ele
já atuava no time amador do Toledo Futebol Clube quando se deu o início à era
profissional na segunda metade dos anos de 1970. Disputou a divisão de acesso e
subiu com o time que estreou na elite do Campeonato Paranaense em 1979, numa
equipe em que tinha como companheiros Dicar, Irineu, Ademar, Edivaldo,
Dagoberto, Oliveira, Isaías, Vaquinha, Paulinho (depois Paulinho Cascavel),
Odilon, Ademir Kaefer e Marcos Tranquilo, entre outros.
Com a Seleção Ouro de Toledo, onde atuou por vários anos |
De
perfil sempre discreto, Ivo observava os times do Toledo sempre começarem a
jogar com os reforços trazidos de fora. Aos poucos, ia conquistando espaço para
não mais deixar o time titular. Foi assim em 1983, quando o Toledo teve a
melhor formação da história do futebol local, que tinha como base o goleiro
Zetti, emprestado do Palmeiras; Vanderlei, Márcio, ex-Atlético-MG titular na
decisão por pênaltis do Brasileiro de 1978 contra o São Paulo, Ivo e Paraná;
Clóvis, Paco e Hélio Ninho; Osmair, Amarildo, mais tarde Botafogo,
Internacional, Lázio-IT e São Paulo, e Mané.
Após
encerrar a carreira profissional depois de uma lesão no joelho, Ivo dedicou-se
à fotografia, atuando por muitos anos no Foto Clivati e mais tarde com uma
empresa própria, em sociedade com seu amigo Zigomar Scholler. Trocou o ambiente
profissional pelo amador, requisitado por várias equipes, como Bangu, Nacional,
Ouro Verde de Novo Sarandi, Grêmio de Vila Nova, Canarinho e São Paulo. Por
vários anos jogou no time de veteranos do Toledão e por último, mesmo aos 69
anos, era o mais respeitado zagueiro das seleções Ouro e Prata de Toledo.
Veja em vídeo a opinião
do editor Wanderley Graeff, que acompanhou parte da carreira e conviveu com Ivo
Campagnolo.
Viver Toledo – Editores:
Wanderley Graeff e Karine Graeff
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