Pular para o conteúdo principal

Banco de Sangue de Toledo deixa de coletar cerca de 2 mil bolsas

Falta de médicos dificulta coleta de sangue suficiente para salvar até cerca de 8 mil vidas
“Doar sangue salva vidas” é uma mensagem que todo cidadão ouve desde a tenra idade. A cada bolsa de sangue coletada de um doador, até quatro vidas podem ser salvas nas necessidades de transfusão. E olha que a lista de espera no Banco de Sangue de Toledo é significativa. No entanto, a dificuldade com o trabalho indispensável de médicos para avaliação clínica dos doadores restringe a coleta desde o mês de dezembro e aflige autoridades e profissionais de saúde.
Na soma de cerca de 45 dias úteis sem coleta regular, cerca de 45 bolsas deixam de ser coletadas diariamente, o que perfaz 2.025 bolsas a menos no sistema. É um número suficiente para salvar até mais de 8 mil vidas.
A lista de espera para doação é decorrente das campanhas permanentes de incentivo desenvolvidas pelo Banco de Sangue para atendimento das necessidades dos 25 hospitais da área de abrangência da 20ª Regional de Saúde.
Solução
De acordo com o diretor da 20ª Regional de Saúde, Alberi Locatelli, a expectativa é de que a situação seja normalizada a partir do mês de março. “É uma situação que nos aflige e para qual buscamos uma solução. Espero que isso ocorra a partir de março”.
Segundo Locatelli, no ano passado dois médicos atendiam o Banco de Sangue, mas com a pandemia do coronavírus um deles, do grupo de risco, está afastado há meses. Uma solução paliativa foi a contratação de profissional bolsista, que no final do ano se desligou para assumir o concurso do Município de Toledo.
“Ficamos com um médico apenas, duas vezes por semana, através de termo de cooperação com o Consórcio Ciscopar. Só que agora o médico que atende ao Banco de Sangue está de férias e não havia como adiar essas férias, enquanto uma nova contratação de bolsista esbarra na questão salarial”, comenta Alberi.
O diretor da Regional de Saúde tem a expectativa do retorno do médico que está afastado, tão logo
cheguem as vacinas para o grupo em que o profissional está inserido.
Ele salienta que a dificuldade do momento é grande inclusive nas tratativas com os municípios, que também enfrentam problemas com o número de profissionais disponíveis. “Seguimos buscando uma solução, até mesmo tentando a transferência de um médico de outra Regional de Saúde, mas as coisas não acontecem de uma hora para outra”, finaliza.
Enquanto isso, as necessidades de sangue nos hospitais da área da 20ª Regional de Saúde são supridas pelo Banco de Sangue de Cascavel, onde o material coletado em Toledo é processado. De lá, é feita a distribuição de acordo com a necessidade de cada hospital.
Editores: Wanderley Graeff (45 98801-8722) e Karine Graeff (45 98811-1281)- Ger.Adm: Luciane Graeff (45 98811-4875)
Apoio: Acit, Ótica Cristal, Essencial Modas, Lodi Store, Imobiliária Plena, Restaurante Filezão, Colégio Alfa Premium, Yara Country Clube, Junsoft, Oesteline, Toledão, Unimed Costa Oeste, Tchibuum Natação e Hidro, Lodi Store, Unipar, Help Informática, Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, Rafain Show Churrascaria, Vivaz Cataratas Hotel & Resort, Inglês Athus, Grupo Nanomax, iBolsa, Pharma S.A., Pousada FECEP Guaratuba


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Morre aos 36 anos em Toledo o médico André Avelino Campagnolo

André Campagnolo - Reprodução/rede social Faleceu na madrugada deste sábado o médico André Avelino Campagnolo, 36, que estava internado em Unidade de Terapia Intensiva. Ele se encontrava em seu apartamento no Jardim La Salle na tarde de quinta-feira (02), quando foi encontrado inconsciente pelo pai, o médico Sérgio Campagnolo, após não responder às ligações.   André teve uma crise convulsiva, seguida de broncoaspiração e parada cardíaca. Após os primeiros atendimentos realizados pelo pai, ele foi levado para o Hospital Dr. Campagnolo onde vinha recebendo os cuidados, mas infelizmente seu estado de saúde evoluiu para um quadro irreversível.   André é membro de uma das mais tradicionais famílias do Oeste do Paraná, com vários médicos. Ele é filho dos médicos Sérgio e Fátima Campagnolo, ela também ex-vereadora e ex-presidente da Câmara Municipal. Ele é neto do médico e ex-prefeito Avelino Campagnolo, que faleceu em 2019 e construiu o hospital que leva seu nome. Também são médicos...

Médico membro de tradicional família está em estado grave após parada cardíaca

Médico André Campagnolo - Reprodução/Instagram O médico André Avelino Campagnolo está internado em Unidade de Terapia Intensiva depois de ter sofrido uma parada cardíaca na tarde de quinta-feira (02), em casa. De acordo com o radialista Edio Rosseto, da Rádio Guaçu, que recebeu as informações do pai de André, o também médico Sérgio Campagnolo, seu estado de saúde é grave.   André é membro de uma das mais tradicionais famílias do Oeste do Paraná. Ele é filho dos médicos Sérgio e Fátima Campagnolo, ela também ex-vereadora e ex-presidente da Câmara Municipal. Ele é neto do médico e ex-prefeito Avelino Campagnolo, que faleceu em 2019 e construiu o hospital que leva seu nome.   Viver Toledo - Ano 16 Por quem faz jornalismo há 46 anos Editoria: Wanderley Graeff, Karine Graeff e Juninho Graeff (45) 98801-8722 Rua Três de Outubro, 311 – S. 403- Vila Industrial CEP 85.904-180 – Toledo-PR

Trabalhador caiu da torre de Toledo, uma das mais altas estruturas do Paraná

Torre de Toledo - Wanderley Graeff/VT Por Wanderley Graeff - Do Viver Toledo A Catedral Cristo Rei ao fundo fica pequena diante da magnitude da edificação e o prédio residencial de 15 pavimentos servem de referência para a grandiosidade da torre de telecomunicações de Toledo. O que muita gente não sabe é que a construção da mais alta edificação do Oeste do Paraná revela em sua história uma tragédia: a queda livre de um operário da obra.   São 109,5 metros, uma das mais altas construções do Paraná. Conhecida inicialmente como a “Torre da Telepar”, a estrutura foi edificada na década de 1990 e chamava a atenção de todos os pontos da cidade à medida em que ganhava altura. A localização é estratégica, na confluência da Rua Bento Munhoz da Rocha com a Rua Santos Dumont e o Largo São Vicente de Paulo.  Era para ser também uma torre aberta ao turismo, mas as tratativas à época não evoluíram pelo alto custo.  Para o projeto, chegou a ser pensado na implantação de um elevador e um...