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O Ano Novo que almejamos para todos é melhor do que foi 2024

 

Dilceu Sperafico*

O que podemos esperar para nós mesmos, nossos familiares, amigos, vizinhos e sociedade próxima no Ano Novo que se inicia em 1º de janeiro de 2025? Certamente é muita saúde, muita paz, muito amor, muita harmonia e merecido sucesso em seus empreendimentos pessoais e profissionais. Para que esses avanços sejam alcançados, no entanto, precisamos de muito esforço, muita sorte e muito apoio de nossas lideranças, governantes e todos aqueles com poder para tomada de decisões que afetam a nossa existência. O que certamente todos desejaremos às pessoas que queremos bem é que o ano de 2025 seja melhor do que 2024, pois o período foi muito difícil para grande parcela dos brasileiros e da própria humanidade.

Eventos alheios às nossas decisões, como as crises climáticas, com grandes e irrecuperáveis perdas, como de vidas humanas, safras de alimentos, moradias e empresas nas margens de rios, áreas queimadas durante estiagens prolongadas e estragos na infraestrutura urbana e rural, certamente não teremos como controlar a curto prazo, pois dependem de medidas conjuntas, como redução do aquecimento global. Mas existem também tragédias que poderiam ser controladas, desde que houvesse decisões nesse sentido de parte de lideranças e governantes de nações envolvidas. São os casos das trágicas guerras da Ucrânia e do Oriente Médio, envolvendo diversos países e grupos terroristas, que já resultaram em milhares de mortos, incluindo mulheres e crianças, além da destruição de cidades e infraestruturas de transporte.

Para nós que conhecemos e defendemos o agronegócio e o municipalismo as crises climáticas são trágicas, pois as enchentes e secas prolongadas, além de todos seus males, incluindo a perda de vidas humanas, reduzem a produção agropecuária, causam enormes prejuízos aos produtores e elevam os preços dos alimentos aos consumidores. Com isso, perdem o agronegócio, os recursos naturais e toda a sociedade, incluindo o poder público, com a queda da arrecadação pública e o aumento das despesas de manutenção e recuperação da infraestrutura rural e urbana. Como se não bastassem as enchentes no Rio Grande do Sul no mês de maio e na mesma época a seca prolongada com incêndios florestais e enormes perdas da produção agropecuária nas regiões Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Nordeste, no final do ano fomos surpreendidos com o conflito com o grupo Carrefour, em resposta ao acordo do Mercosul com a União Europeia.

A empresa francesa, uma das maiores do ramo no mundo, com mais de mil supermercados no Brasil, decidiu suspender a venda de carnes brasileiras em suas lojas na França, mas soubemos reagir, deixando de entregar proteínas animais em seus estabelecimentos brasileiros. Com isso,

o conflito acabou em poucos dias, comprovando a importância da união e mobilização para a defesa dos interesses do agronegócio brasileiro, num mundo cada vez mais competitivo, devido aos interesses econômicos e políticos. O ano de 2024 não foi fácil para os brasileiros, tanto pela intolerância na campanha eleitoral como nas acusações de tentativa de golpe de estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Não defendemos a radicalização e muito menos o desrespeito ao regime democrático, mas temos de nos inspirar em ações semelhantes no mundo inteiro, para tomarmos as decisões mais corretas e consolidar a democracia no território brasileiro. É o que almejamos para todos nós em 2025.

*O autor é deputado federal pelo Paraná e ex-chefe da Casa Civil do Governo do Estado E-mail: dilceu.joao@uol.com.br

Viver Toledo - Ano 16
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