Para ministro, pandemia deixou clara importância da ciência
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Imagem: USP |
Agência Brasil - O Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovações (MCTI) divulgou hoje (31) as quatro propostas
qualificadas preliminarmente, no âmbito do chamamento público para a prospecção
de projetos de ensaios clínicos de vacinas contra a covid-19 desenvolvidas no
Brasil. Com o anúncio, os quatro proponentes qualificados terão, a partir de
agora, de apresentar a documentação necessária, conforme previsto em edital. Ao
anunciar os projetos selecionados, o ministro Marcos Pontes destacou a
importância da ciência para o combate à covid-19.
“A pandemia deixou clara a
importância da ciência, que é a única arma que temos para vencer o vírus. Os
resultados em um ano foram expressivos, com redução do número de óbitos. Isso
mostra a importância da ciência e dos nossos cientistas. O Brasil tem
cientistas de altíssimo gabarito no cenário internacional, mas para que a
ciência funcione precisa de irrigação de recursos”, disse o ministro.
Pontes destacou que os
investimentos em educação, ciência, tecnologia e inovação são os diferenciais
característicos de um país desenvolvido. “A chamada de hoje é simbólica para
uma mudança. Nossos orçamentos foram reduzidos, mas estamos agora em ponto de
inflexão. Paulo Guedes [ministro da Economia] disse que no ano que vem o
orçamento do ministério será aumentado”, acrescentou.
Proponentes qualificados
Das quatro propostas
qualificadas, anunciadas ao final da cerimônia, três foram desenvolvidas por
universidades públicas e uma pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai) - todas a partir de estudos clínicos que abrangeram as fases 1 e 2 das
vacinas.
A primeira proposta teve como pesquisador responsável Ricardo Tostes Gazzinelli, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O ensaio clínico foi feito a partir de uma vacina quimera composta de proteínas RBD/nucleocapsídeo derivada do Sars-cov. À vacina foi dado o nome de Spintec MCTI UFMG.
Desenvolvida pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a segunda proposta, que teve à frente a
pesquisadora Leda dos Reis Castilho, visa ao desenvolvimento da vacina UFRJVAC,
tendo como base uma proteína recombinante de variantes de Sars-Cov-1.
A terceira proposta,
desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP), por meio da Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto, é a da vacina Versamune MCTI, a partir de ensaios
clínicos de fase 1 e 2, visando ao “tratamento profilático de infecção causada
por Sars-Cov-2”. O trabalho tem à frente o pesquisador Celio Lopes Silva.
A quarta proposta é a da Vacina
RNA MCTI Cimatec HDT, desenvolvida pelo Campus Integrado de Manufatura e
Tecnologia (Senai Cimatec) da Bahia. Ela foi formulada a partir de
nanopartícula carreadora de RNA Replicon auto replicante e tem como
pesquisadora Bruna Aparecida Souza Machado.
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